Mais um dia de trabalho...

Como agricultor que se preze o seu dia começa por volta das 6:30 da manhã com um café e um cheirinho para limpar a chávena. Ia eu no meu tractorinho governado por mim quando encontro uma raposa com um coelho na boca, coitado iria ficar despido, já se fosse mais depressa dava-lhe com um pau em cima da pele de camurça da raposa, mas fatos á parte, tudo parecia estar a correr bem demais, sem percalços, após ter engatado a grade em casa da Maria…
Um dia se tinha quase passado tinha almoçado na Tasca do Zé Nando quando a fazer marcha atrás ás escuras visto que já era de noite, o tractorinho caí na revanceira (uma silveira funda), e durante a vertiginosa descida de 6 metros ela Capota.

È verdade o tractorinho capotou. Por entre silvas a tremenda chuva e cheio de medo de estar todo partido, lá saio eu em direcção ao cume que parecia tão longo, perdi o telemóvel, que hei-de fazer? Lá apareceu ele enquanto um lavrador me ligava, não o pude atender. Liguei ao pronto de socorro e este diz que estava indisponível que tava na tasca do Zé Nando.

Aparece um agricultor de gema, um senhor da agricultura como um Deus.

Puxou o tractorinho, mas ele não trabalhava.
Conclusão: saltou o piston…