Caros acompanhantes do nosso blog, queria em nome de todos pedir desculpa, pela falta de post´s novos, mas a falta de tempo tem perturbado a nossa vida, devido a frequências, jantares, semana académica e recentemente a tão esperada Ovibeja.
Este fim-de-semana decidi que deveria ser mais comprido que o habitual portanto na quarta feira retomei à minha bela localidade (S. João do Campo) que fica a 10 km de Coimbra; tudo decorria dentro da normalidade com muito trabalho, dormir pouco e claro umas belas saídas à noite, quando no Domingo após um belo banho às 11:30 da manhã (tendo-me levantado às 5 da matina) e sozinho em casa quando caí.
Dito desta forma parece algo banal, mas não é. Tinha apenas vestido uns calções e um par de meias quando dei um salto para o patamar da minha escada, da qual a minha mãe tinha retirado a passadeira e aplicado um produto para tratar a madeira, o que a tornou bastante escorregadia, ou seja, safousse-me uma patinha e lá fui eu bater com o dedo grande do pé direito (cujo nome técnico não me lembro) num género de estante com 3 pésinhos e com bonequinhos de loiça...
Estão mesmo a imginar o que aconteceu?
Pois levei com 3 na cabecinha que era para não me rir, mas como se não basta-se levar com aqueles malandros na cabeça ficar com o pé com um hematoma, desloquei o ombro direito.
Era aqui que queria chegar, enquanto estava naquele vaivém de me tentar levantar com um ombro fora do lugar, e a tremar mais que gelatina, pensei para comigo: "Será isto que uma pessoa com uma doença degenerativa sente?" "A incapacidade de mobilidade causa todo este sofrimento?" "Devido ao pancadão que foi, já o parti, como vou para beja masi logo à tarde?" - resumindo senti-me demasiadamente entalado.
Como é do conhecimento de alguns irónicamente "Sou Deus, pela minha omnipresença em casa de muitos Alentejanos e amigos de Cascais" - Tenho uma frase que queria partilhar com todos - "Os passos de Deus são incertos, e não ampara as suas próprias quedas, mas para além disso Só sou Deus à poucos dias"....
Enfermeiro que é enfermeiro dessenrasca-se nem que seja para encontrar uma agulha num palheiro com um rolo de papel higiénico - que porcaria de metáfora - estava sozinho em casa apliquei um gel, um spray e vesti uma t-shirt com a ajuda de um armário alto e o membro não afectado, e fui aplicar gelo!!!
Tudo parece normal, mas não é, quando e dirigi às urgências com uma fome descomunal, a médica simpática diagnosticou-me uma tendinite, receitou-me anti-inflamatório e descanso por uma semana e meia, receita que não gostei uma vez que se avisinha uma actuação importante e Almada, o que quer dizer que ensaios com o estandarte estão fora de questão.
O objectivo deste Post é referir que quando tratamos os nosso doentes, só temos uma real percepção do que eles estão a passar quando passamos por algo semelhante. A sensação de imobilidade temporária ou não numa pessoa activa é quase como que uma prisão, para uma pessoa que pouco gosta de fazer é um motivo de atrapalhamente, e para quem se gosta de mexer uma forma de estar parado!!!
Passei por um breve momento de imobilidade que espero não repetir em breve, nem a longo prazo, é como se tivessemos de reaprender até a vertirmo-nos com um membro a menos.
Pois bem, como é do conhecimento dos amigos mais próximos dos membros deste Blog além fronteiras, o membro El Folg num jogo e futebol caíu e fez uma luxação no ombro direito.
Não pensem que foi por inveja dos mimos que recebeu, ou pela vontade de experimentar a dor, não sou masoquista!!!
Peço desculpa pela colhoada, mas era algo necessário...